22 de Setembro de 2008 | 00h00
Foi realizado na noite de 18 de setembro o V Simpósio de Humanização promovido pelo Centro de Estudos da Unimed Sorocaba (Ceus).
Cerca de 150 pessoas participaram do evento que teve como palestrantes os doutores Mário César Battisti - terapeuta ocupacional formado pela PUC-Campinas e vice-presidente do Conselho Federal de Terapia Ocupacional e Fisioterapia – e Jamiro da Silva Wanderley, professor-doutor de Clínica Médica da Unicamp, médico do Trabalho, consultor de empresas e palestrante nas áreas de Qualidade, Relacionamento e Saúde e membro da Academia Brasileira de Mágicos.
A abertura oficial do evento foi feita pelos drs. Carlos Alberto Caniello, diretor de Assuntos Médicos da Unimed Sorocaba e coordenador do Ceus, e Carlos Alberto Imamura, médico cooperado e organizador do Simpósio de Humanização. A primeira palestra foi “Hospitalidade x Hospitalismo”, proferida pelo dr. Mário César. “Um lugar se torna hospitaleiro quando as pessoas se sentem parte desse lugar e algumas curas somente a hospitalidade pode oferecer”, definiu logo no início de sua apresentação.
Usando o bom-humor como linha-mestra de sua apresentação, o dr. Mário prendeu a atenção do público durante cerca de uma hora. Imitou o cantor sertanejo-romântico Daniel para explicar a importância da comunicação e dos sentidos na percepção interpessoal e, hilariamente, traçou um paralelo entre os conflitos envolvendo uma mãe e seu filho (do momento em que entram no carro até as compras no supermercado) para mostrar como algumas atitudes impositivas podem causar efeitos contrários e reações indesejáveis.
Apresentando-se em seguida, o dr. Jamiro abordou a importância da humanização nos ambientes hospitalares. “É preciso dedicar atenção, carinho, cuidado e paciência”, definiu ao referir-se sobre como tratar os pacientes. Segundo ele, nuca se deve negociar o tempo dedicado a uma pessoa. “É melhor dizer claramente quanto tempo você tem que agir apressadamente e sem prestar maiores explicações”, sugeriu.
Não compartilhar problemas e angústias também é prejudicial. “Quando se guarda os problemas para si, tendemos a achar que os mesmos não têm solução”, explicou. Para sentir-se bem, é fundamental ter atividades positivas e focar-se em coisas boas. “Cada um de nós está programado como um receptor de ondas de rádio, só precisamos definir a freqüência e sintonizar aquilo que realmente queremos para nossas vidas”, ensinou o dr. Jamiro.
Fonte: SZS Assessoria de Imprensa