6 de Outubro de 2020 | 08h57
A Unidade de Terapia Intensiva (UTI) Infantil do Hospital Dr. Miguel Soeiro (HMS) é formada pelas unidades Neonatal, Pediátrica e duas Semi-intensivas. Ao todo, sua capacidade é de 25 leitos e a equipe abrange médicos plantonistas (em regime de 7x24), enfermeiras, técnicos em enfermagem, além dos serviços de psicologia, fonoaudiologia, fisioterapia, farmácia e serviço social, todos com atuação em tempo integral. Sob a coordenação médica da pediatra e intensivista Elaine Garcia Moreno, a UTI Infantil tem seus esforços contínuos voltados à excelência de qualidade na prestação dos cuidados aos pacientes. Para isso, a Unimed Sorocaba investe permanentemente na capacitação dos profissionais e em tecnologia hospitalar específica à área intensivista. Isso tudo sem descuidar de dois fatores que sustentam um dos pilares essenciais para a manutenção do equilíbrio emocional dos familiares e da recuperação dos pacientes: a humanização e amparo psicológico. Segundo a doutora Elaine, é fundamental criar condições para que os pais permaneçam juntos à criança. Isso assegura o suporte emocional necessário à sua plena recuperação, reduzindo os traumas comuns que são decorrentes da internação infantil em uma unidade intensiva ou semi-intensiva. Nesse ponto, destacam-se alguns cuidados que são dispensados aos familiares desde o momento da internação. “Desde o início da hospitalização do paciente aqui, no HMS, a família começa a participar de treinamentos que visam prepará-la para cuidar da criança após a alta hospitalar, ou seja, como devem cuidar do bebê em sua residência”, explica a doutora Elaine.Quando se trata de prematuros, a inserção dos familiares é essencial. Nesse sentido, e já há anos, a equipe da UTI Neonatal do HMS incorporou o Bebê Canguru – em que tanto os pais quanto as mães carregam seus filhos em contato direto com o corpo. O método surgiu na Colômbia, em 1979, e também é conhecido como “Cuidado Mãe Canguru” ou “Contato Pele a Pele”. Ele se tornou, desde então, um incremento ao cuidado neonatal convencional para recém-nascidos de baixo peso.Outra inovação da UTI Infantil do HMS, surgida em 2017, é a festa do Mesversário. Realizada todos os meses, ela foi criada pensando muito mais nos pais, que precisam se sentir verdadeiramente acolhidos, do que nas crianças internadas. E é assim que a equipe multiprofissional do setor se une, de forma voluntária, para celebrar, com muita alegria, os ciclos mensais da internação e proporcionar um revigoramento emocional – e até físico – aos pais dos bebês internados. Afinal, e em muitas das vezes, os adultos passam meses convivendo num ambiente altamente estressante e tenso, como é o de qualquer UTI, presenciando cenas que são, algumas vezes, difíceis e dolorosas. E no Novembro Roxo (quando se centralizam, aqui no Brasil, as discussões sobre a prematuridade), a UTI Infantil do HMS realiza um evento científico com uma programação bastante densa, como os relatos de mães que passaram por essa situação. “Muitas delas chegam aos nossos encontros anuais acompanhadas pelos seus filhos, que estiveram internados conosco. Isso gera uma carga de confiança muito grande e importante às mães que vivenciam essa situação naquele momento”, pontua a doutora Elaine. E toda essa preocupação da equipe da UTI Infantil do HMS – com os aspectos emocionais, psicológicos e humanos do paciente e dos seus familiares – não foi colocada de lado nem mesmo durante a pandemia. Isso graças às facilidades que a tecnologia da informação oferece. A doutora Elaine cita a situação de um parto de gemilares, quando um dos bebês precisou ficar internado. Porém, como a família residia em uma cidade distante (a cerca de 200 km de Sorocaba), a solução encontrada para que a mãe pudesse acompanhar permanentemente seus dois filhos recém-nascidos foi a realização de visitas teleguiadas ao que ficou internado. “Foi uma situação emocionante. Isso mostrou como a tecnologia, unida à criatividade e ao foco permanente da nossa equipe em nunca deixar de lado a atenção em cuidar plenamente dos pacientes e das suas famílias, trouxe uma solução eficaz naquele momento”, enaltece a coordenadora da unidade intensivista.
Fonte: SZS Assessoria de Imprensa