21 de Dezembro de 2012 | 00h00
Pelo quarto ano consecutivo, a Unimed Sorocaba promoveu o Encontro de Pacientes Crônicos. Nesta edição, o evento aconteceu no Cadoff Eventos e reuniu, aproximadamente, 200 participantes.
“Descobrimos que a amizade é um santo remédio”, ressaltou a coordenadora do Serviço Social e Hospitalidade do Hospital Unimed Sorocaba (HUS), Rosineide Rodrigues Roseno Soares, durante a abertura do encontro. “O evento partiu de um sonho e tornou-se realidade, proporcionando momentos de alegria e confraternização para todos nós”, completou Elaine Lauriano Copelli, assistente social do HUS.
Estiveram presentes os doutores Eduardo Martins Marques, diretor de Assuntos Médicos da Unimed Sorocaba; Alberto Henrique de Oliveira Pereira, Gustavo Ribeiro Neves e José Feliciano Delfino Filho, respectivamente, diretor clínico, vice-diretor clínico e diretor técnico do HUS; Mára Lúcia Corrá, ouvidora da Unimed Sorocaba; Leonardo Eiras Messina, coordenador do Serviço de Transporte do HUS; Luis Pires, coordenador do Serviço de Atendimento Domiciliar do HUS; Ricardo Augusto de Miranda Cadaval, do Centro de Nefrologia e Diálise do HUS e Edson Cumpian Paulossi Júnior, diretor administrativo do HUS.
Diversos colaboradores do HUS também prestigiaram o IV Encontro dos Pacientes Crônicos. Entre eles estavam Sônia Almeida e William Cleber Silva, que atuam no serviço de quimioterapia. “Esses pacientes nos dão verdadeiras lições de vida”, assegurou Sônia. “O relacionamento que estabelecemos com eles é intenso. Muitos nos veem como parte de suas famílias”, disse William.
Ao fazer a abertura oficial do evento, o doutor Eduardo Martins Marques destacou que a Unimed Sorocaba sempre busca o melhor atendimento aos seus usuários dentro de conceitos humanitários e mostrou a importância da família durante os tratamentos. A posição foi endossada pelo diretor técnico do HUS, doutor José Feliciano. “É muito difícil não se emocionar com esta atividade que nos proporciona alegria e reforça o trabalho da Unimed, voltado à humanização.”
Em seguida, algumas pessoas que passam ou já passaram por tratamentos, transplantes e situações difíceis deram seus testemunhos. O primeiro a falar foi B.F.T.N. Ele contou um pouco sobre os dez anos que passou como paciente renal crônico. “Dia sim, dia não, ficava por quatro horas na máquina de diálise. Aprendi a tirar proveito daqueles momentos. Aproveitava-os para pensar e refletir”, revelou. Em 2 de fevereiro de 2010, vencendo o medo, aceitou o transplante, cujo órgão foi doado pela sua irmã mais velha. “A gente cura a doença com bons pensamentos”, ensinou.
Outro a falar foi O.F. “Com os recursos da ciência e o carinho dos profissionais, é possível encarar melhor o diagnóstico do câncer”, ponderou. “É na equipe da quimioterapia que depositamos toda a nossa confiança. Os profissionais têm um calor humano inesquecível. Afinal, com a doença, nos tornamos mais frágeis; mas, com a atenção que recebemos deles, criamos uma nova alma.”
M.C.C.M. contou que descobriu o câncer de mama durante exames de rotina. “Com a doença, também descobrimos nossa força. Quando cheguei à primeira sessão de quimioterapia, a equipe me recebeu de um jeito que parecia uma festa”, relembrou. “Hoje, pensando bem, era mesmo uma festa, pois foi a partir dali que veio minha cura. Numa quimioterapia não deve haver tristezas, mas sim alegrias.”
I.P.D., que há 23 anos venceu um câncer e há oito recebeu um novo coração quando as perspectivas de sobrevida eram mínimas, deu um testemunho emocionante sobre como devemos acreditar que todos os obstáculos podem ser superados. “Nunca devemos temer passar por alguma situação, pois Deus nos dá forças”, afirmou. “Antes do transplante do coração, eu não conseguia andar ou tomar banho. Tive embolias pulmonares e cheguei a pesar 36 quilos”, recordou. “Lembro-me de quando o telefone tocou e o médico, gritando de felicidade, me avisou que haviam encontrado um coração compatível. Junto com este novo coração, a alegria de viver voltou ainda mais forte.”
No final do encontro, houve a apresentação de um artista que interpreta Elvis Presley, a chegada do Papai Noel e o sorteio de brindes.
Fonte: SZS Assessoria de Imprensa