25 de Agosto de 2017 | 15h23
Unimed Sorocaba realiza o centésimo transplante de fígado em Sorocaba
No início da tarde desta quinta-feira, 24 de agosto, foi realizado o centésimo transplante hepático em Sorocaba. O primeiro aconteceu em março de 2003. O receptor é um homem de 67 anos, morador de Sorocaba, que sofre de cirrose hepática decorrente de esteatose (gordura no fígado). O órgão veio de uma cidade do interior do Estado e foi transportado por avião até o aeroporto de Congonhas, em São Paulo (SP), e chegou ao Hospital Dr. Miguel Soeiro (HMS), instituição pertencente à Unimed Sorocaba, às 13 horas.
A captação do órgão foi feita por uma equipe multiprofissional do HMS, coordenada pelo cirurgião hepático Renato Hidalgo. O procedimento foi coberto com recursos do Sistema Único de Saúde (SUS).
Sobre os transplantes
Um dos maiores avanços da medicina no século 20, o transplante representa, em muitos casos, a única oportunidade de uma nova chance de vida para pacientes que dependem deste tipo de procedimento para sobreviver. A mudança do perfil do doador vem sendo observada, principalmente, por causa do envelhecimento da população.
O Brasil possui o maior sistema público de transplantes no mundo. Em 2016, mais de 90% dos transplantes realizados no Brasil foram financiados pelo SUS. Os pacientes possuem assistência integral e gratuita, incluindo exames preparatórios, cirurgia, acompanhamento e medicamentos pós-transplante.
Segundo dados oficiais do Ministério da Saúde, divulgados no início deste ano, a quantidade de doadores efetivos de órgãos no País subiu para 2.983, alta de 5% em relação a 2015. Foi o maior número já registrado na história. Além disso, registrou-se crescimento de 103% no número de potenciais doadores entre 2010 e 2016, passando de 4.997 para 10.158. Entre 2010 e 2016, houve aumento de 19% no número geral de transplantes. Os de fígado aumentaram 34%, passando de 1.404 para 1.880.
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