20 de Outubro de 2023 | 12h46
A Unimed Sorocaba lançou no último dia 2 de outubro sua
campanha para o Outubro Rosa 2023. Com o tema “Este toque pode salvar sua
vida”, a campanha reforça a necessidade do autoexame e a importância de manter
seus exames em dia através de consultas com ginecologistas e mastologistas.
Uma estimativa do Instituto Nacional de Câncer (Inca) mostra
que entre 2023 a 2025 sejam diagnosticados quase 74 mil novos casos de câncer
de mama por ano no país, e que a doença cause 18 mil mortes no mesmo período. O
INCA aponta ainda que a média de idade das mulheres com a doença é de 53 anos,
cerca de 10 anos a menos que nos Estados Unidos, por exemplo. A incidência é
maior nas regiões Sul e Sudeste.
Fatores de risco
Não há uma causa única para o surgimento do câncer de mama.
Diversos fatores estão relacionados ao desenvolvimento da doença entre eles as
mulheres com obesidade ou sobrepeso, atividade física insuficiente (menos de 2h
de atividade física por semana), ingestão de bebida alcoólica, fatores
hormonais e reprodutivos (nuliparidade, gravidez tardia e menos
amamentação), além de fatores genéticos.
Em nosso país onde a mamografia ainda não é realidade para
todas, uma parcela significativa dos tumores de mama ainda é descoberta pelas
próprias pacientes e por isso é essencial a realização do autoexame e o
autoconhecimento sobre o corpo. O ideal é que a mulher conheça bem as suas
mamas para que qualquer alteração seja percebida rapidamente e com isso
investigada adequadamente.
O autoexame deve ser feito preferencialmente sete dias após
o início da menstruação, e após a menopausa a mulher deve escolher um dia por
mês para fazê-lo. Os principais sinais e sintomas suspeitos que devem chamar a
atenção são: caroço (nódulo) palpável, geralmente endurecido, fixo e indolor; pele
da mama avermelhada ou parecida com casca de laranja; abaulamentos ou retrações
da pele; saída de líquido (descarga papilar) e alterações dos mamilos. Também
merecem atenção pequenos nódulos no pescoço ou nas axilas que podem aparecer.
Além do autoexame, as mulheres devem fazer acompanhamento
regular com um especialista, de preferência anualmente para que o profissional
possa realizar um adequado exame clínico das mamas e solicitar exames de
rastreamento como a mamografia, exame que permite a identificação de lesões
iniciais e não palpáveis.
O ginecologista e mastologista André Rozas, explica que a mamografia anual após os 40 anos ainda é o único exame que diminuiu mortalidade para câncer de mama na população em geral (aproximadamente 25% em 10 anos) sendo o primeiro passo para a detecção precoce do câncer de mama. Associado à mamografia, exames complementares se necessário podem ser solicitados visando aumentar as chances de identificar um tumor em fase inicial. Além disso, é preciso lembrar sempre de consultar um especialista regularmente e este dar ênfase ao autoexame das mamas pela paciente, já que alterações podem surgir entre os exames de rotina anuais. “É importante que a mulher conheça seu corpo para que ela note qualquer alteração rapidamente. Além disso, é importante que realize exames de rotina de boa qualidade e que estes exames sejam bem interpretados. Tudo isso acompanhada por seu ginecologista ou mastologista para que sejam detectadas precocemente quaisquer mudanças suspeitas em sua saúde. Quanto mais rápido a detecção do câncer de mama, mais cedo o tratamento é iniciado, menores são as probabilidades de procedimentos mais agressivos e invasivos, como a retirada da mama e a quimioterapia e maior as chances de cura”, explica. Por último finaliza destacando a campanha da Sociedade Brasileira de Mastologia desse ano de 2023 – ´´Juntos somos mais fortes``, que traz uma mensagem de união entre todos os setores da nossa sociedade, incluindo gestores, profissionais da saúde e população, em busca de um enfrentamento mais eficaz ao câncer de mama.
Dados do Inca mostram que, se for diagnosticado e tratado de
forma precoce, o câncer de mama tem taxa de cura próxima a 95%. O tratamento
varia de acordo com o estágio da doença, da avaliação do médico, das condições
gerais de saúde da paciente e pode incluir procedimentos como cirurgia,
radioterapia, quimioterapia, hormonioterapia e terapia biológica.
A Unimed Sorocaba conta com uma infraestrutura completa
voltada ao atendimento de pacientes diagnosticados com câncer de mama. Para
isso, oferece equipamentos de alta tecnologia para a realização de exames, além
de contar com o trabalho de médicos oncologistas e mastologistas renomados para
tratar a doença e uma equipe multidisciplinar que inclui enfermeiros,
odontologistas, psicólogos, nutricionistas, farmacêuticos, entre outros
profissionais que cuidam e acolhem as pacientes em todas as fases do
tratamento.
Fonte: VPO Comunicação