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17 de Novembro de 2003 | 00h00

Unimed é o único hospital da região com estação de tratamento de efluentes

Além do Hospital Unimed de Sorocaba, só o Hospital Santa Marcelina, localizado na cidade de São Paulo, possui uma estação de tratamento de efluentes.
 
O Hospital Unimed de Sorocaba “Dr. Miguel Villa Nova Soeiro” é reconhecido por seus diversos diferenciais tecnológicos e arquitetônicos. Porém, existem outros pontos que contribuem para transformar essa instituição sorocabana em referência. Um desses detalhes é a existência de uma completa Estação de Tratamento de Efluentes (ETE) dentro da área onde está construído. Por meio desse sistema, todo o esgoto produzido pelo hospital - cerca de 120 m3 diários - passa por um complexo processo físico-químico, onde a carga orgânica e patogênica é sedimentada, resultando em água tratada que pode ser utilizada para vários fins ou, simplesmente, ser lançada no sistema público de coleta de esgoto de forma a não causar qualquer tipo de prejuízo ao patrimônio ambiental. Além do Hospital Unimed de Sorocaba, só o Hospital Santa Marcelina, localizado na cidade de São Paulo, possui uma estação de tratamento de efluentes.

Por enquanto, o hospital não reutiliza a água tratada. A equipe de engenharia hospitalar estuda a possibilidade de reaproveitá-la na irrigação dos jardins e nas descargas dos vasos sanitários que serão instalados nos apartamentos ainda em construção. Porém, esses procedimentos só serão adotados quando laudos técnicos, emitidos pelos órgãos competentes, atestarem que a água processada não oferece qualquer risco de contaminação por microorganismos.

Na coordenação da Estação de Tratamento de Efluentes do Hospital Unimed de Sorocaba estão o engenheiro Fabrício José Rocha e a tecnóloga em saúde, Patrícia Silva. Segundo os profissionais, todo esgoto produzido pelo hospital é enviado à estação e, só depois de tratado, é lançado no córrego Itanguá. “Seguimos fielmente todas as normas da legislação vigente”, explica Patrícia, referindo-se às que regulamentam o despejo de esgoto hospitalar nos receptores públicos. Além da equipe de engenharia do hospital, formada por cerca de 40 funcionários, a ETE conta com a retaguarda tecnológica do laboratório de análises do próprio hospital, de um outro - independente da instituição - e de uma empresa especializada na retirada do lodo que fica acumulado nos tanques.

O processo de tratamento do esgoto na ETE do hospital é constituído por três etapas. Na primeira são executados o gradeamento e equalização do esgoto receptado. Nessa fase, os resíduos sólidos mais densos, que ficam em suspensão, são removidos e as cargas instantâneas do afluente equalizadas. Em seguida, um reator biológico de decantação promove o desenvolvimento microbiano e a degradação biológica de toda a matéria orgânica. Na próxima (e última) etapa, a biomassa presente será separada por meio de decantação. O resultado será um efluente clarificado e com baixa carga orgânica, que ficará na superfície do reservatório. Ainda nessa fase, doses de ozônio serão injetadas no efluente clarificado, que seguirá para um outro espaço onde receberá tratamento à base de hipoclorito de sódio. Os dois procedimentos finais servem para a desinfecção da água.

Embora o objetivo principal do Hospital Unimed de Sorocaba ao ter construído sua própria ETE fosse o de tratar sua produção de esgoto hospitalar, em respeito à legislação e ao meio ambiente, a estação também gerou uma significativa redução de custos. As concessionárias cobram, em média, 70% do valor da fatura de água a título de taxa de esgoto. Ao ter seu sistema de tratamento, o hospital fica isento dessa cobrança.


Fonte: Departamento de Marketing - Unimed de Sorocaba


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