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16 de Janeiro de 2004 | 00h00

Unimed de Sorocaba amplia seu hospital

    Foram inaugurados no dia 31/01 em cerimônia solene (veja as fotos) os , 15 apartamentos e 2 salas cirúrgicas no Hospital Unimed de Sorocaba “Dr. Miguel Villa Nova Soeiro”, totalizando 976 metros quadrados. Quando começar a funcionar, a nova ala aumentará a capacidade de realização de cirurgias e elevará de 16 para 31 o número de apartamentos, além das 17 enfermarias já existentes no hospital.

    Antes da ampliação, o Hospital Unimed de Sorocaba contava com quatro salas de cirurgia, duas salas de centro obstétrico e duas salas day clinic (utilizadas para procedimentos cirúrgicos rápidos e que não requerem a permanência do paciente por mais de 24 horas no hospital). Individualmente, as duas novas salas são maiores; tem cerca de 40 metros quadrados e são equipadas com vários diferenciais. À semelhança das outras salas já existentes, foi instalado o fluxo laminar. Esse processo é formado por um sistema de ar condicionado que permite criar uma espécie de campo de isolamento ao redor das mesas cirúrgicas. Além do conforto que proporciona à equipe médica e ao paciente, o fluxo laminar oferece a filtragem do ar utilizado no ambiente, impedindo a entrada de microorganismos no local.

    As salas cirúrgicas são dotadas de no-breaks - equipamentos que impedem a interrupção da energia. O hospital já conta com gerador próprio que garante eletricidade durante interrupções no fornecimento convencional. Porém, o tempo entre a parada inesperada e o acionamento do sistema alternativo é de cerca de 14 segundos. Com a aparelhagem que foi instalada nos novos espaços, esse intervalo cairá para zero. “A instalação desse recurso envolve toda uma estrutura adicional”, explica o tecnólogo em Saúde Fabrício José Rocha, especializado em Engenharia Clínica e membro do Departamento de Engenharia da Unimed de Sorocaba

    Os novos centros cirúrgicos foram, também, equipados com o chamado DSI (Dispositivo de Supervisão de Isolamento). Trata-se de um sistema que monitora ininterruptamente os equipamentos cirúrgicos ligados à corrente elétrica. Na eventualidade de ocorrer alguma falha, curto-circuito ou fuga de corrente, o dispositivo disparará um alarme sem que nenhuma máquina pare de funcionar. Para garantir o abastecimento de energia, a subestação elétrica do hospital também foi redimensionada. “Estamos prevendo que o consumo cresça algo em torno de 20%, mas já estamos preparados para essa demanda”, afirma Fabrício.

    Entre os equipamentos adquiridos para o Centro Cirúrgico estão os monitores Philips CMS, com módulos BIS e AGM. O primeiro módulo (BIS) é uma variável do eletroencefalograma processado que auxilia a monitoração de efeitos de certos agentes anestésicos, permitindo um rastreamento do nível de consciência do paciente, facilitando, assim, uma melhor titulação da quantidade de anestésico administrado. Isso determina um despertar mais rápido após a cirurgia, além de melhorar a recuperação do paciente passado o efeito da anestesia. O módulo AGM efetua a medida de gases respiratórios e agentes anestésicos em tempo real, com a identificação automática da droga utilizada.

    Um outro item que agregará mais segurança às salas cirúrgicas é a instalação de pisos condutivos. Esse elemento impede as microdescargas naturais que podem ocorrer entre as pessoas (equipe médica e pacientes) e interferências eletromagnéticas (que podem interferir em alguns equipamentos). Apesar de ser um recurso recomendado pela Vigilância Sanitária, pouco hospitais o adotam. O Hospital Unimed de Sorocaba, por exemplo, já possui há algum tempo um piso dessa natureza, instalado no Centro de Hemodinâmica.

    Para que a instalação de toda a nova aparelhagem não interferisse nas áreas de circulação, estética ou funcionalidade dos setores, foram criados espaços sobre as lajes denominados pavimentos técnicos. “Esses ambientes facilitam a manutenção, permitem que se tenha uma área especial só para os equipamentos, outra para os fluídos mecânicos e uma para o sistema de ar condicionado”, explica o tecnólogo. A laje-teto dessas câmaras foi construída para suportar outros três andares, permitindo uma ampliação vertical do hospital”.

    A coordenação operacional das obras é exercida por Fabrício Rocha. As obras tiveram início em 25 de maio de 2003 pela Construtora PEM, de São Paulo e geraram cerca de 50 empregos diretos. O projeto arquitetônico é assinado pela dupla Jarbas Karman e Domingos Fiorentini.

Fonte: Departamento de Marketing - Unimed de Sorocaba


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