1 de Julho de 2004 | 00h00
O equipamento é capaz de realizar, ininterruptamente, sessões de diálise por horas ou até mesmo dias. O Hospital Unimed de Sorocaba (HUS) adquiriu a máquina Prisma, fabricada pela indústria italiana Hospal. Considerada a mais avançada tecnologia disponível no mundo para a realização de diálises contínuas e plasmaferese, o equipamento já se encontra em funcionamento no hospital. Ao lado de uma instituição de Ribeirão Preto e dos principais hospitais da capital, o HUS torna-se um dos poucos centros a dispor dessa tecnologia no Brasil.
Devido à complexidade operacional do equipamento, o HUS promoveu na última quarta-feira, 30 de junho, duas sessões de treinamento para ensinar médicos e o corpo de enfermagem da UTI (Unidade de Terapia Intensiva) do hospital sobre como operar o Prisma. As orientações foram transmitidas pela enfermeira especializada em Nefrologia, Giuditta Odoni, gerente nacional de vendas da empresa Gambro, que comercializa o equipamento no Brasil.
No mundo, o Prisma é considerado o principal e melhor recurso da categoria. O equipamento é capaz de realizar, ininterruptamente, sessões de diálise por horas ou até mesmo dias. Situações que requerem esse procedimento são relativamente comuns em pacientes internados nas UTIs de alta complexidade, como a do HUS. “Alguns pacientes submetidos a transplantes de órgãos, cirurgias cardíacas ou que apresentam quadros de infecção generalizada podem ter sua pressão arterial alterada e, conseqüentemente, comprometido o funcionamento dos rins”, explica o médico nefrologista e diretor de Mercado da Unimed de Sorocaba, Fernando Carvalho e Silva. “Em casos como esses, a pessoa se torna um paciente renal agudo (e não crônico), onde a filtragem e eliminação das impurezas contidas em sua corrente sanguínea só são possíveis por meio artificial, com máquinas ligadas a ele permanentemente até o momento em que seus rins se restabeleçam por completo", afirma.
O Prisma foi desenvolvido pela Hospal há cerca de dez anos. A versão 3.5, adquirida pela Unimed de Sorocaba, é a mais recente. Sua principal diferença em relação às versões anteriores é a capacidade para realizar um procedimento denominado plasmaferese - bastante útil em alguns tratamentos das áreas de Nefrologia, Endocrinologia, Neurologia e Hematologia, através do qual é possível separar elementos contidos no plasma e retirar da circulação os anticorpos e substâncias inflamatórias.
Após encerrados os treinamentos, o Prisma não pôde ser utilizado na prática. “Felizmente, hoje não temos nenhum paciente internado na UTI que necessite desse tipo de procedimento”, comemora o nefrologista Carlos Alberto Caniello, diretor de Assuntos Médicos da Unimed de Sorocaba. “Mas assim que algum dos nossos pacientes precisar, teremos condições de oferecer o mais avançado recurso dessa natureza”, destaca.
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Fonte: SZS Assessoria de Imprensa