11 de Maio de 2006 | 00h00
Segundo dados do IBGE, cerca de 12% da população de Sorocaba é portadora de algum tipo de deficiência física. Deste universo, 2,8% são deficientes visuais. Subtraindo os idosos e as crianças, calcula-se que 300 destas pessoas estejam sem emprego na cidade.
Os participantes do curso "Informática para deficientes visuais" receberam a visita dos dirigentes das quatro entidades que promovem o programa, Unimed Sorocaba, Uniso (Universidade de Sorocaba), Senai de Itu e Associação Sorocabana de Amparo aos Cegos. Durante a visita, que ocorreu na manhã do dia 9 de maio, os representantes das quatro instituições revelaram que novas turmas serão montadas e outros programas, como o de telemarketing, por exemplo, poderão ser desenvolvidos em Sorocaba.
Segundo o reitor da Uniso, professor-mestre Aldo Vannucchi, a parceria estabelecida é muito importante, une instituições ligadas ao ensino, à assistência, à saúde e à formação técnica. "Já firmamos convênio para dar continuidade (à ação)", revelou.
Para o diretor presidente da Unimed Sorocaba, Dr. Rodolfo Pinto Machado de Araujo, apoiar o desenvolvimento deste curso agrega-se a outras iniciativas que a instituição mantém na cidade, como o patrocínio à Orquestra Filarmônica Jovem de Sorocaba, ao Projeto Barça-Unimed e o apoio permanente às melhorias na Escola Estadual José Osório de Campos Maia e Almeida e à Brinquedoteca do Hospital Psiquiátrico Jardim das Acácias.
O diretor do Centro de Referência ao Atendimento às Pessoas Portadoras de Deficiências do Sistema Senai, Helvécio Siqueira de Oliveira, também presente no encontro, acredita que sete dos oito participantes deverão estar empregados até o final do curso. "Digo isto baseado em minha experiência de dez anos à frente deste trabalho".
O objetivo do curso em andamento é justamente inserir estas pessoas no mercado de trabalho. Helvécio citou dados relevantes sobre a questão. Segundo ele, recentemente o Senai fez uma pesquisa que apontou que cerca de 300 portadores de deficiência visual estão sem emprego na cidade. "O que falta é oportunidade, não piedade", resumiu.
Para o diretor do Senai, mesmo existindo legislação a respeito (Lei Federal 8313/91), obrigando empresas de determinado porte a contratar portadores de deficiências, muitas não encontram mão-de-obra qualificada no mercado.
O Centro dirigido por Helvécio é referência nacional neste tipo de trabalho. "Atualmente, estamos trabalhando em 25 estados da federação", revelou. "Em Sorocaba, a partir desta parceria, deveremos promover outros cursos, como o de telemarketing", adiantou.
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Fonte: SZS Assessoria de Imprensa