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14 de Outubro de 2008 | 00h00

Projeto Barça-Unimed completa nove anos e premia vencedores de torneio

O projeto socio-esportivo Barça-Unimed comemorou neste sábado, 11 de outubro, nove anos de existência. O projeto atende cerca de 500 crianças, promovendo atividades sociais, culturais, de saúde e de formação cristã, tendo como eixo sua escola de futebol. Junto com a celebração do aniversário foram entregues placas homenageando personalidades que contribuem com o “Barça-Unimed” e troféus aos campeões, artilheiros e goleiros menos vazados da 4ª Copa Unimed de Futebol. A cerimônia aconteceu no estádio Eusébio Moreno, onde o projeto é realizado. 

Homenageados – Bernadete Lucas Queiróz, José dos Santos Pereira Neto, Mário Panise, Willy Marcus França (conselheiro e coordenador de Marketing da Unimed Sorocaba), Maiara Rúbia, José Roberto Rosa e Tereza de Merletti. 

História

São várias as histórias que revelam a importância do Projeto Barça-Unimed para a comunidade. Uma delas é do jovem Lucas, de 12 anos. Portador de dislexia, o garoto começou a participar do programa há cerca de um ano e, segundo sua mãe, foi a partir disso que ele começou a ler e escrever com maior desenvoltura.

O drama de sua mãe, Renilda Siqueira, começou quando Lucas ingressou na Pré-Escola. “Comecei a notar que ele não acompanhava o desenvolvimento das outras crianças, mas sempre que eu ia falar com as professoras elas alegavam que seu desempenho era normal porque ele ainda não tinha tido o ‘estalo’”, conta. “Porém, nunca conseguiram explicar e me convencer sobre esse tal ‘estalo’”, relembra.

Como nem o tal ‘estalo’ nem o progresso nos estudos não vinham com o tempo, Renilda decidiu pagar com seus próprios recursos uma fonoaudióloga e mais tarde uma psicóloga e uma pedagoga. “Foi quando descobri que ele era portador de dislexia”, conta. 

Mesmo recebendo medicamentos apropriados, o distúrbio também causava hiperatividade em Lucas. “Ele não parava quieto e por duas vezes tentou colocar fogo em nossa casa”, recorda-se Renilda. 

Porém, há cerca de um ano, a história do jovem Lucas e de sua família começou a mudar. “Um dia, ele disse que queria jogar futebol”, diz sua mãe. “Procurei o Binho (ex-coordenador do Projeto Barça-Unimed, falecido no início deste ano). “Expliquei o caso a ele e o Lucas foi incorporado no projeto”.

“O Binho me garantiu que meu filho melhoraria com o futebol. E, graças a Deus, isso aconteceu”, comemora emocionada. “O esporte tem ajudado no tratamento e hoje ele (Lucas) é uma criança bem mais calma e já lê e escreve. Quando recebemos algo de bom temos que agradecer, por isso sempre que posso agradeço pelo que o Projeto Barça-Unimed fez pelo meu filho”, finaliza Renilda.

Fonte: SZS Assessoria de Imprensa


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