3 de Agosto de 2010 | 00h00
A atividade aconteceu entre os dias 30 de julho e 1º de agosto.
Cerca de 30 profissionais, entre médicas, nutricionistas, fonoaudiólogas e enfermeiras, participaram do curso “Amamentação: Formação em manejo clínico da lactação para equipes de maternidades”, realizado pelo Centro de Estudos Unimed Sorocaba (CEUS) e coordenado pela doutora Celeste Gomez Sardinha Oshiro médica pediatra e responsável pelo setor do berçário do Hospital Unimed Sorocaba.
O programa foi desenvolvido pela equipe da IBFAN (International Baby Food Action Network, ou Rede Internacional em Defesa do Direito de Amamentar) do Brasil. “Trata-se de um curso técnico e prático, voltado para fornecer subsídios sobre o manejo clínico da amamentação e de como orientar as mães na hora de amamentar”, explicou Rosana Divitiis, da IBFAN.
Segundo Rosana, as mães não devem ser obrigadas a amamentar, mas orientadas nesse sentido, e os profissionais da saúde nunca devem se esquecer que a decisão final cabe somente a elas. “Quando bem orientadas e incentivadas de maneira adequada, as chances das mães amamentarem seus filhos são maiores”, ressaltou.
Sobre a IBFAN - A IBFAN (Rede Internacional em Defesa do Direito de Amamentar - International Baby Food Action Network) é uma rede formada por mais de 160 grupos de ativistas espalhados por cerca de 90 países e que atua há mais de 25 anos para a melhoria da nutrição e saúde infantis.
A IBFAN tem como objetivo coordenar os esforços de proteção ao aleitamento materno, compartilhar informações e aumentar a consciência mundial sobre a importância da amamentação e os perigos potenciais da alimentação artificial na infância. Ela atua também para sensibilizar as autoridades internacionais (especialmente OMS e UNICEF) e nacionais quanto à implementação do Código Internacional de Comercialização de Substitutos do Leite Materno e das Resoluções e ele relacionadas.
No Brasil, a Rede IBFAN foi fundada em 1981 e está presente em diversas cidades espalhadas por vários Estados. Conta com membros voluntários, profissionais das mais diversas áreas como saúde, psicologia, assistência social, direito, promotoria pública, agronomia, medicina veterinária, pedagogia, fonoaudiologia, antropologia, sociologia jornalismo, fiscalização sanitária, mães e pais da comunidade, profissionais ligados a organizações não governamentais de defesa da cidadania, a grupos de incentivo da amamentação ou cidadãos interessados no tema de atuação da IBFAN.
Fonte: SZS Assessoria de Imprensa