8 de Outubro de 2021 | 13h42
Em
setembro, a Unimed Sorocaba lançou o Programa de Rastreamento de Câncer de Mama.
Voltado às cooperadas e colaboradoras da instituição, em especial com idade
entre 40 e 69 anos, ele tem o objetivo de possibilitar a identificação da
doença em seus estágios iniciais, melhorando as taxas de cura e a qualidade de
vida.
A adesão
foi voluntária. Desde setembro, todas as mulheres interessadas em participar
responderam a um questionário e passaram por exames mamográficos (mamografia).
Agora, em outubro, os resultados serão avaliados e discutidos por especialistas
da instituição e, se necessário, eles as orientarão e acompanharão em eventuais
tratamentos.
A
iniciativa de criar o programa foi da doutora Priscila Garber, diretora técnica
do Hospital Dr. Miguel Soeiro (HMS); da doutora Agnes Clini Baptista, diretora
de Assuntos Médicos da Unimed Sorocaba; do doutor Alex Tadeu e da enfermeira
Silmara Florêncio, da Quimioterapia. Para viabilizar a ação, houve uma junção de
esforços, envolvendo os setores de Quimioterapia, Recursos Humanos, Marketing,
Medicina do Trabalho, Hotelaria e o Instituto de Ensino e Pesquisa da Unimed
Sorocaba (Iepe).
O
autoexame das mamas continua sendo de extrema importância. Porém, quando as lesões
estão em estágio inicial, não é possível notá-las dessa maneira – daí a relevância
dos exames de imagem. Foi por essa razão que a Cooperativa decidiu implantar o
Programa de Rastreamento de Câncer de Mama dentro da sua já tradicional
campanha do Outubro Rosa.
“A Unimed
Sorocaba decidiu programar um Outubro Rosa diferente”, conta a diretora de
Mercado, doutora Jeane Peter. “Queremos aumentar a taxa de cura de câncer de
mama dentre nosso público interno, ou seja, cooperadas e colaboradoras. É uma
doença muito prevalente, mas que pode ter um diagnóstico precoce”, enfatiza.
O doutor
Júlio Prestes, oncologista clínico e coordenador do Serviço de Quimioterapia do
HMS, organiza o programa como um todo. Ele explica que o questionário, aplicado
às cooperadas e colaboradoras que aderiram voluntariamente à iniciativa,
permitiu obter um score de risco, tecnicamente conhecido como modelo de
Tyrer-Cuzick, essencial para desenvolver a atividade.
“Em
outubro, teremos um mês rosa como em outras ocasiões, mas também diferente,
porque todas as mulheres que participaram da iniciativa poderão, em dois
sábados consecutivos, receber avaliação médica especializada, com foco na
prevenção primária, e obter retorno sobre o programa e os exames eventualmente
realizados”, relata a doutora Jeane. “No final, faremos uma reavaliação da
ação, a qual poderá ser expandida a partir de 2022”, revela.
Fonte: SZS comunicação