27 de Novembro de 2013 | 00h00
Desde o início de novembro, o monitoramento do controlador do sistema de tratamento da água utilizada no Centro de Nefrologia e Diálise (CND) do Hospital Dr. Miguel Soeiro (HMS) também pode ser feito via celular.
A tecnologia permite, entre outros benefícios, que os médicos e profissionais da saúde que respondem pelo setor possam ser alertados e intervir imediatamente sempre que uma anomalia ocorrer no sistema de tratamento de água, que é uma das partes mais importantes e críticas do processo de diálise.
Atualmente, o CND do HMS realiza mensalmente quase mil sessões de diálise, possui 17 pontos para hemodiálise, sendo que um é especifico para emergências e possui 18 máquinas para hemodiálise da Fresenius Medical Care – considerada o maior fornecedor integrado do mundo de produtos e serviços para os indivíduos submetidos a diálise por insuficiência renal crônica.
Segundo o nefrologista Fernando Carvalho e Silva, coordenador e responsável técnico do CND do HMS, a implantação dessa nova tecnologia coloca o setor na vanguarda dos demais centros existentes no País. “Buscamos a melhoria continua dos processos e, consequentemente, da segurança dos pacientes atendidos aqui”, afirma. “Este upgrade no sistema de controle do tratamento da água utilizada na hemodiálise foi mais um passo nesse sentido”.
De acordo com as tecnólogas em saúde, Lislaine Caroline Almeida e Thainara Cardoso, que atuam no CND do HMS, a tecnologia permite a comunicação, monitoramento e operação ininterrupta do sistema via celular, ou seja, sete dias por semana e 24 horas por dia. “Em caso de possíveis falhas ou alarmes no tratamento da água, o sistema envia mensagens SMS nos celulares cadastrados e, assim, a correção dos problemas é feita num espaço de tempo ainda menor que o atual”, explica Lislaine. “Como possuímos acesso remoto aos computares do CND e da Engenharia Hospitalar podemos fazer à distância os ajustes necessários”, complementa Thainara.
Além dessa ferramenta, também foram instalados mais alguns sistemas de segurança operacional no CND do HMS, como um controlador lógico programável (CLP) reserva, fabricado pela Siemens, que possibilita manutenções no controlador a qualquer momento; alarmes visual e sonoro para falhas; ozonização do sistema e um condutivímetro em linha no looping das máquinas, assim, toda a equipe técnica pode acompanhar a qualidade da água fornecida para o tratamento dialítico)”, conta Fernando Carvalho e Silva. “O condutívimetro, por exemplo, avisa se a qualidade da água atende os parâmetros especificados pelo Ministério da Saúde”, destaca.
Fonte: SZS Assessoria de Imprensa