16 de Junho de 2008 | 00h00
Mais de 70 pessoas, de diversas faixas etárias, assistiram na noite do último 12 de junho à palestra “Fibromialgia”, proferida pelo médico Renato Stucchi.
O evento foi promovido e organizado pelo Núcleo de Atenção à Saúde - Medicina Preventiva, da Unimed Sorocaba.
Ao iniciar sua apresentação, o dr. Renato explicou que somente a partir de 1981 o termo fibromialgia passou a ser adotado pelos médicos em todo o mundo. Em 1990, o Colégio Americano de Reumatologia definiu a patologia como uma dor generalizada, que persiste por mais de três meses, irradiando da direita à esquerda e de cima a baixo do corpo, de forma axial, em, pelo menos, 11 de 18 pontos pré-definidos sob uma pressão de 4 quilos.
A fibromialgia prevalece nas mulheres, sobretudo as caucasianas, mas também pode aparecer em crianças e idosos. A faixa etária onde se verifica mais casos vai dos 35 a 55 anos. Segundo o dr. Renato, existem várias teorias sobre o desenvolvimento da patologia, como predisposição genética, várias formas de distúrbios psicológicos, traumas, redução nos níveis de serotonina, entre outros.
O quadro clínico é verificado, normalmente, pela presença de dores localizadas e que se tornam generalizadas e acompanhadas de outros sintomas como fadiga, rigidez matinal, sono não reparados, cefaléia tensional, vertigem, edema subjetivo em partes moles, sensação de boca e olhos secos, sensibilidade a alimentos e medicamentos.
Os tratamentos mais indicados envolvem educação (esclarecimento e transmissão de informações sobre a fibromialgia), medicamentos, terapias, exercícios físicos, estratégias nutricionais e psicológicas.
Fonte: SZS Assessoria de Imprensa