22 de Fevereiro de 2008 | 00h00
A preocupação de envelhecer bem e com qualidade de vida definitivamente se tornou prioridade entre a geração de adultos-jovens.
Prova disso foi a participação de várias pessoas com menos de 40 anos de idade na palestra Envelhecimento Saudável, promovida pelo Serviço de Medicina Preventiva da Unimed Sorocaba no último dia 21 de fevereiro.
Durante uma hora e meia, 68 pessoas ouviram atentamente a geriatra Drª Maria Beatriz Montano, que explicou a dinâmica do envelhecimento e desmistificou alguns conceitos. “Teoricamente, podemos viver até os 120 ou 130 anos. O processo de envelhecimento normal é denominado senescência, mas quando vem acompanhado por doenças é chamado de senilidade”, definiu.
Segundo a médica, os brasileiros devem prestar atenção ao envelhecimento. “Na década de 50, a expectativa de vida era de 43 anos, enquanto que nos dias atuais chega aos 70”, enfatizou. “Com base em dados do ano 2000, a população com mais de 60 anos representa 14,2 milhões de pessoas. A previsão é que o Brasil chegue a 2025 com 32 milhões de idosos, o que igualará a população de idosos a de jovens no país”, destacou.
Boa parte da palestra da Dra. Maria Beatriz foi dedicada a esclarecer conceitos e mitos. Entre outros temas, ela explicou que é errado considerar que todas as pessoas envelhecem da mesma maneira, que se é velho a partir dos 60 anos de idade e que mais importante que ingerir vitaminas e medicamentos para combater os radicais livres é manter uma alimentação saudável e equilibrada.
Sobre o humor dos idosos, a geriatra foi taxativa: “As pessoas envelhecem como viveram”. Porém, é importante prestar atenção a sinais que podem indicar depressão, como apatia, distúrbios do sono e da memória. “A depressão é a doença psiquiátrica que mais afeta os idosos”, revelou. “Cerca de 30% deles sofrem de depressão e 10% apresentam um quadro grave, onde existe a possibilidade de conseqüências graves, como o suicídio, por exemplo”.
Para manter a saúde mental, treinar a memória é fundamental. “Aprender coisas novas, ler livros, conversar bastante, descobrir e praticar atividades novas e prazerosas ajudam neste sentido”, indicou a médica. Quanto à saúde física, não descuidar da pressão arterial ainda é o mais importante. Cerca de 60% dos idosos são hipertensos. Destes 30% são conscientes do problema, mas apenas 10% controlam adequadamente seus níveis de pressão arterial. “A hipertensão é um dos fatores que mais matam ou provocam seqüelas em pessoas da terceira idade”, alertou.
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Fonte: SZS Assessoria de Imprensa