28 de Setembro de 2012 | 00h00
Endotoxinas são lipopolissacarídeos (LPS) associados à membrana externa de bactérias que, se estiverem presentes na água utilizada nas sessões de hemodiálise, podem causar uma série de complicações ao paciente, que vão desde um quadro febril até a morte.
Dados divulgados após estudo conjunto entre Centros de Diálise de Campinas e o Centro de Nefrologia e Diálise (CND) do Hospital Unimed Sorocaba (HUS), apontam que o índice de endotoxinas presentes na água utilizada no CND é de 0,03 EU/ml (Unidade de Endotoxina por ml), ou seja, 66,7 vezes inferior ao valor máximo permitido pela Agencia Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA), que é de 2 EU/ml.
Atualmente, o CND do Hospital Unimed Sorocaba, que foi criado em dezembro de 2007, é formado por uma equipe multidisciplinar que compreende médicos, enfermeiros, técnicos de enfermagem, assistente social, nutricionistas, psicólogos e tecnólogos. Atende 76 pacientes e funciona em três turnos. Diariamente, são realizadas, em média, 45 sessões de hemodiálise. “A hemodiálise é um método de retirada de substâncias tóxicas e excesso de água através da passagem do sangue do paciente por filtro, utilizando-se uma máquina com circulação extracorpórea”, explica o doutor Fernando Carvalho e Silva, coordenador da unidade.
De acordo com censo realizado pela Sociedade Brasileira de Nefrologia (SBN) em 2011, existem 91.314 pacientes que se submetem a sessões de hemodiálise no País. Por isso, os cuidados com esse tipo de tratamento devem ser avaliados periodicamente. “A qualidade da água utilizada no CND é um ponto extremamente positivo para os pacientes. É a comprovação da preocupação que temos em sempre oferecer tratamentos de qualidade aos nossos usuários”, destaca o doutor Fernando.
Fonte: SZS Assessoria de Imprensa