30 de Novembro de 2015 | 00h00
Em 17 de novembro, recordou-se o Dia Mundial da Prematuridade.
A data chama a atenção para um problema que se agrava anualmente em hospitais do mundo todo e que demanda cuidados especiais das equipes de saúde e dos pais: o nascimento do bebê antes da gestação completa. Estima-se que, todos os anos, a complicação atinja cerca de 15 milhões de recém-nascidos ao redor do mundo. Só no Brasil, este número chega a 340 mil por ano.
A fim de conscientizar sobre o tema, o Hospital Dr. Miguel Soeiro (HMS), da Unimed Sorocaba, promoveu na tarde de quarta-feira (18) evento que reuniu colaboradores e pais de pacientes da instituição. Na ocasião, a coordenadora das UTIs neonatal e pediátrica do hospital, Elaine Moreno, apresentou dados alarmantes sobre nascimentos prematuros no país e alertou para a importância dos cuidados antes e depois da gestação.
“Alguns fatores acabam desencadeando o parto prematuro, como mal acompanhamento médico durante o período pré-natal, consumo de drogas e álcool, má alimentação, desnutrição materna e infecções. Depois que o bebê nasce, o melhor a se fazer é dar estrutura para que se desenvolva da melhor forma possível”, explicou.
A especialista defendeu a implantação de políticas públicas e a discussão de estratégias para amenizar a ocorrência de partos antes do tempo ideal. “Infelizmente, o país ainda não conseguiu reduzir seu percentual de prematuridade, que chega a 12,4% das gestações em algumas regiões. Para efeito de comparação, os Estados Unidos têm diminuído ano após ano os nascimentos prematuros, com uma taxa de aproximadamente 8,6%”, alertou.
Após a palestra, colaboradores do HMS homenagearam pais de bebês que nasceram prematuramente no hospital. As mamães Dulcemara Ferreira Silva e Renata F. de Almeida Buria receberam flores e ouviram a canção “Coração de Mãe”, da cantora Aline Barros, entoada pela colaboradora Catarina Victorino Silva Ribeiro. O evento foi encerrado com um brunch.
“Minha filha nasceu 25 semanas antes do tempo e com algumas complicações. Ficou internada durante 92 dias na UTI até receber alta. Na época, a angústia era grande, mas hoje o sentimento é de alívio por ela estar bem, recuperando-se em casa. A equipe do hospital nos apoiou muito, em todos os sentidos. Agradeço também a Deus pela graça alcançada”, contou Dulcemara, mãe da pequena Ana Rafaela.
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Fonte: SZS Assessoria de Imprensa