28 de Junho de 2016 | 00h00
Os acidentes são a quinta causa de morte entre os idosos, sendo que as quedas respondem por dois terços destes eventos, Por essa razão, no dia 9 de junho, mês em que se celebra o Dia Mundial de Prevenção de Quedas de Idosos (24).
O Espaço Viver Bem, da Unimed Sorocaba, promoveu palestra com a educadora física Aline Lima sobre prevenção de quedas na terceira idade. Em seguida, a especialista visitou os idosos internados no Hospital Dr. Miguel Soeiro, oferecendo orientações e manual sobre o tema.
Com a participação de pacientes inscritos nos programas direcionados à terceira idade do Espaço Viver Bem, a palestrante transmitiu informações e orientações sobre como é possível prevenir esse tipo de acidente, tanto nas residências quanto em ruas e espaços públicos.
Existem vários fatores de risco para os idosos, entre eles figuram a idade avançada, ter sofrido uma ou mais quedas no último ano, apresentar problemas de visão e tontura, fazer uso de medicações para dormir, além de problemas com o equilíbrio.
Com o avanço da idade, existe um envelhecimento de várias estruturas relacionadas ao equilíbrio corporal, como o labirinto, os órgãos responsáveis pela sensibilidade corpórea e a diminuição da visão. O envelhecimento desses três sistemas associado a algumas doenças crônicas, como a osteoartrose e a diabetes, pode causar desequilíbrio corporal e favorecer as quedas.
Estatísticas mostram que 30% dos idosos vão cair pelo menos uma vez por ano. Em 5% desses casos, haverá uma fratura de fragilidade, mais comum no fêmur, vértebra e punhos.
A de fêmur é a que mais preocupa porque o índice de mortalidade associado a ela é grande: 20% em até um ano.
Depois da fratura podem surgir outros problemas, como pneumonia e outras infecções. Segundo dados o Ministério da Saúde, em cinco anos o número de fraturas de fragilidade em idosos aumentou quase 30%. Em 2008, foram 67.664 casos, que pularam para 85.939 em 2013.
Segundo David Marsh, da University College of London, esse quadro deve piorar muito nos próximos 20 anos. Para a América do Sul, a estimativa é que o número de fraturas crescerá seis vezes. Ele preside uma rede internacional (Fragility Fracture Network) de especialistas que buscam soluções para que idosos com fraturas recebam tratamento adequado. Marsh explica que o idoso que sofre uma fratura tem um enorme risco de sofrer uma segunda se nada for feito.
Fonte: SZS Assessoria de Imprensa