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22 de Junho de 2010 | 00h00

Cerca de 200 profissionais participaram do 7º simpósio de humanização da Unimed Sorocaba

Cerca de 200 profissionais da saúde participaram no último dia 17 de junho do VII Simpósio Unimed Sorocaba de Humanização.

Promovido pelo Centro de Estudos Unimed Sorocaba (CEUS) o evento foi coordenado pelo médico cooperado, doutor Carlos Renato Imamura, e trouxe como palestrantes os médicos Alberto Silva e Ana Cláudia Arantes, respectivamente, coordenador do Programa de Controle da Tuberculose de Itu e co-autora do livro Cuidado Paliativo (Cremesp-2008) e do Manual de Cuidados Paliativos (ANCP-2009).

Ao agradecer a presença dos participantes, o doutor Carlos Renato destacou que a realização dos simpósios de humanização que a Unimed Sorocaba realiza a sete anos de forma aberta e franqueada a todos os profissionais da saúde de Sorocaba e região, reforça a linha da Unimed Sorocaba de se posicionar e atuar concretamente como uma empresa cidadã.

O primeiro palestrante do evento foi o doutor Alberto Silva. “Morrer é mais do que um evento biológico”, explicou. “Morrer tem uma dimensão social, jurídica, filosófica, antropológica e pedagógica”. Segundo ele, para enfrentar bem a morte é preciso que a pessoa ame e se sinta amada; que tenha um sentido de direcionamento tanto para a vida quanto para a morte; que viva espontaneamente, de maneira descontraída e autêntica; e que pertença e participe ativamente em seu meio social. “Para morrer bem é preciso viver bem”, afirmou.

A médica Ana Cláudia, segunda palestrante da noite, começou sua apresentação fazendo um alerta: “O profissional que for trabalhar com quem está no fim da vida deve estar bem preparado e muito comprometido. Afinal, o momento mais importante da vida de uma pessoa são seus instantes finais”. De acordo com a palestrante, envelhecer é saber lidar com perdas e isto é, normalmente, uma grande dificuldade para a maioria das pessoas. “Perto do tempo de morrer, aqueles que se prepararam adequadamente permanecem serenos, mas com grandes expectativas frente ao evento final”, disse. “É como voltar das férias, queremos um pouco mais, mas sabemos que está na hora de partirmos”, comparou.

Fonte: SZS Assessoria de Imprensa


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