28 de Novembro de 2007 | 00h00
Dentro de seu programa de educação continuada em ginecologia, o Centro de Estudos Unimed Sorocaba (Ceus) promoveu no último dia 10 mais uma reunião multidisciplinar.
Coordenada pelo professor-doutor Luiz Ferraz de Sampaio Neto, a atividade teve como tema central a Síndrome dos Ovários Policísticos. Como palestrantes foram convidados os doutores Cristiano Grimaldi Barcelos e Ulisses Del Nero.
A Síndrome dos Ovários Policísticos é uma doença endócrina complexa, que tem como elementos principais hiperandrogenismo e anovulação crônica. A irregularidade menstrual (amenorréia) e outros sinais como hirsutismo, acne, alopécia e seborréia são alguns dos seus sintomas mais comuns.
Estudos indicam que entre 6 e 10% das mulheres em idade fértil são portadoras da síndrome. Um dos problemas é que muitas criam resistência à insulina, sobretudo as obesas. “A probabilidade de uma portadora da síndrome desenvolver diabetes mellitus tipo 2 é sete vezes maior que uma mulher sem o problema”, revelou o dr. Cristiano com base num estudo promovido pelo Hospital das Clínicas, de São Paulo.
A infertilidade é uma das conseqüências causadas pela síndrome dos ovários policísticos. Estudos revelam que entre 20 e 30% dessas mulheres tornam-se inférteis. “Caracterizamos como infertilidade conjugal a incapacidade de engravidar após 18 meses com, no mínimo, três relações sexuais por semana”, explicou o dr. Ulisses.
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Fonte: SZS Assessoria de Imprensa