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17 de Dezembro de 2009 | 00h00

Celebração reúne pacientes crônicos, transplantados e pessoas que aguardam por um novo órgão

O Serviço Social do Hospital Unimed de Sorocaba (HUS) promoveu na manhã deste domingo, 13 de dezembro, uma recepção para, aproximadamente, 70 pacientes crônicos, transplantados e pessoas que aguardam por um órgão compatível.

O diretor de Mercado da Unimed Sorocaba, doutor Fernando Carvalho e Silva, saudou os presentes na abertura da atividade. “É muito importante ter este tipo de encontro aqui no hospital e, por isso, desejamos que outros aconteçam e beneficiem ainda mais pessoas”, afirmou.  

Em seguida, alguns pacientes do hospital deram seu testemunho. G.O., paciente do Centro de Nefrologia e Diálise do HUS recebeu um novo rim há três meses. “Lutei muito até me convencer a ir para a máquina (referindo-se aos equipamentos de hemodiálise), foi preciso superar meu orgulho”, revelou. “Dia 19 de agosto recebi um novo rim, doado por uma tia, e no dia seguinte recebi de minha esposa que ela estava grávida de gêmeos”, contou. “Agradeço a cada pessoa da homodiálise deste hospital e digo para que todos tenham fé e esperança de que tudo dará certo”.  

As amigas M.C. e A.A., são pacientes oncológicas. M.C. já encerrou as sessões de quimioterapia, enquanto A.A. ainda as frequenta. “Estou ótima”, resumiu M.C. logo no início de seu discurso. “Fiz quimioterapia com este pessoal maravilhoso (referindo-se à equipe do HUS). “Em minhas orações agradeço por estar curada e reconheço que foi uma bênção e um privilégio estar e ser atendida por este grupo”, afirmou. Segundo A.A., a descoberta de um câncer faz a pessoa entrar num universo desconhecido. “Segui as orientações dos médicos e para minha surpresa recebi o apoio de muita gente que sequer conhecia, com as quais nunca tive contato”, revelou. “Aqui encontrei pessoas alegres, que como anjos entraram na minha vida. Acredito que Deus envia essas pessoas para nos ajudar. A Unimed está de parabéns”, disse.  

I.F., esposa de um cliente que utiliza o Serviço de Atendimento Domiciliar do Hospital Unimed de Sorocaba (SADHUS) desde que ele caiu de um altura de 8 metros e sofreu diversas complicações, também deu seu depoimento. “Depois da queda, meu marido sofreu um derrame (acidente vascular cerebral), passou 32 dias internado na UTI, teve pneumonia e uma série de problemas sendo, inclusive, desenganado pelos médicos”, contou. “Mas há sete meses, milagrosamente ele se recuperou e, hoje, encontra-se muito bem”. I.F. contou que depois de ter recebido alta hospitalar, seu marido foi atendido pela equipe do SADHUS. “Agradeço o carinho com que cuidaram dele e sei que se não fosse a Unimed ele não teria se recuperado”, afirmou. 

Todos os depoimentos foram carregados de emoção. Afinal, é praticamente impossível para alguém que viveu o limiar que separa a vida da morte descrever essa situação sem externar seus sentimentos. Porém, o testemunho de I.P.G., que em 24 de janeiro de 2005 recebeu um novo coração no HUS, emocionou todos os presentes. “Sou um privilegiado por ter sido tratado num hospital como este”, disse logo no início de sua apresentação. “Há 11 anos tive um câncer ósseo e a severa quimioterapia que durou um ano e meio deixaram sequelas”, contou. Após estar curado do câncer, uma grave doença coronariana foi diagnosticada. “Quando o médico me disse da necessidade de fazer um transplante de coração eu não acreditei”, confessou. Como em Sorocaba ainda não se fazia transplantes de coração, I.P.G. foi se tratar em São Paulo. Até o dia em que seu médico contou que o Hospital Unimed de Sorocaba havia começado a realizar transplantes cardíacos. “Aqui fui recebido com muito amor e carinho e isso foi maravilhoso”. Porém, seu estado de saúde já havia agravado bastante. “Minha vida era dentro de uma UTI”. A busca por um coração compatível foi demorada. Pesando cerca de 40 quilos e muito debilitado, I.P.G. recorda-se do dia em que a equipe de enfermagem do Hospital Unimed cuidou ainda com mais zelo de sua aparência para mais uma visita de seus familiares. “Quando vi meus filhos e minha esposa na porta da UTI entendi que eles me prepararam para a última despedida, mas algo dentro de mim não aceitava esse fato”, disse. “Logo depois daquela situação, já pela madrugada, lembro-me nitidamente de ouvir o telefone tocar na UTI e do meu médico sair gritando que haviam encontrado um novo coração para mim. Ele gritava tanto como seu fosse a vida dele que seria salva. Ainda sou capaz de me recordar do som do toque daquele telefone. O meu novo coração estava vindo de São Paulo, e quando acordei da cirurgia chorei como uma criança, uma criança que acabara de nascer, porque, na verdade, naquele 24 de janeiro eu renasci para a vida”, contou. “Hoje, o que posso dizer para as pessoas é que vale a pena lutar”, concluiu.  

Após os testemunhos, os presentes foram surpreendidos com a chegada do Papai Noel num triciclo hiperincrementado, da apresentação de um coral e de um coquetel, servido especialmente a eles. 

Fonte: SZS Assessoria de Imprensa


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