3 de Novembro de 2010 | 00h00
Das 10 às 18 horas desta quinta-feira, 27/10, cerca de 160 pessoas receberam informações sobre os riscos e como se prevenir das doenças respiratórias e submeteram-se a exames específicos, oferecidos pela Unimed Sorocaba e Faculdade de Medicina da PUC-SP.
O evento aconteceu no saguão de entrada do Extra Hipermercados, no Campolim, com o objetivo de marcar o Dia Mundial do Pulmão, comemorado nessa data.
Denominada “2010 Ano do Pulmão – Viver, Aprender e Respirar”, a atividade foi coordenada pelo setor de Fisioterapia do Hospital Unimed de Sorocaba (HUS), juntamente com o Serviço de Medicina Preventiva e Liga de Pneumologia da PUC-SP.
No local, banners contendo informações sobre fisioterapia respiratória, asma, doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC) e recondicionamento físico no pneumopata despertaram a atenção do público. Além disso, médicos, residentes e profissionais das áreas de Enfermagem e Fisioterapia atenderam a população.
Quem participou da campanha respondia, num primeiro momento, a dois questionários. O primeiro avaliava sintomas de doenças respiratórias como asma, DPOC e rinite. O outro, de caráter complementar, era específico para tabagismo e mensurava o grau de dependência à nicotina. Em seguida era verificado o Peak Flow (medida do fluxo de ar que sai dos pulmões numa expiração forçada). Nos casos em que havia indicação de tais doenças e valores do Peak Flow abaixo de 70% do índice ideal, as pessoas eram encaminhadas para se submeterem à espirometria (prova de função pulmonar). A supervisão dos trabalhos foi feita pelos médicos Marta Kalil e Carlos Renato Imamura.
Os resultados finais da campanha apontaram dados importantes. “Foram aplicados 160 questionários e realizados 58 espirometrias, ou seja, 36,2% apresentaram alguma disfunção respiratória”, conta a fisioterapeuta Leila Cristina Raszl Gagliardi, da equipe de Fisioterapia do HUS. Essa população (os 36,2%) recebeu um relatório médico com a probabilidade diagnóstica e foi orientada a procurar acompanhamento médico nas Unidades Básicas de Saúde ou dos respectivos convênios, para uma reavaliação e seguimento do tratamento. “Pudemos observar que do total dos pesquisados, 26,2% são fumantes e 30,6% são ex-fumantes”, revela Leila.
De acordo com a doutora Marta, atualmente os maiores causadores de problemas respiratórios são o tabaco, a poluição atmosférica, inalação de fumos ocupacionais (doenças do trabalho) e inalação de fumaça gerada por fornos de lenha. Já segundo a fisioterapeuta Leila, "atualmente, a fisioterapia respiratória é indicada em praticamente todas as doenças respiratórias e chega a atingir 100% de regressão e melhora desse tipo de disfunção.
Fonte: SZS Assessoria de Imprensa