8 de Abril de 2008 | 00h00
Uma das paixões de Binho era o projeto social Barça-Unimed, que já atendeu milhares de crianças.
O esporte sorocabano perdeu na madrugada do dia 03/04 José Rubens Marques da Silva, o Binho, aos 57 anos, em decorrência do agravamento de problemas no fígado. Binho estava internado no Hospital Unimed, com hepatite, e aguardava uma vaga para transplante. Deixou os filhos Júnior, Gustavo e Nara (do primeiro casamento, com Míriam, já falecida) e a nadadora Mayara Rúbia (do segundo, com Sandra).
Durante anos Binho foi jogador e técnico de diversas equipes da várzea sorocabana, entre elas o Barcelona e o Coral Tintas. Como zagueiro, foi apelidado pelo jornalista Doraci Sola Galera, o Dorinha, de Binho Rondinelli, numa alusão bem-humorada ao zagueiro do Flamengo da década de 80, conhecido como o Deus da Raça.
Mas era com o Esporte Clube São Bento que tinha sua mais longa ligação. Começou como mascote do clube, ainda com 5 ou 6 anos de idade. Alguns anos mais tarde chegou a atuar na equipe amadora do Azulão e, na virada para os anos 70, treinava entre os profissionais. Depois, foi técnico das suas categorias de base e fundador da histórica Torcida do Barranco, que postava-se sempre atrás do gol de fundo do Estádio Municipal Walter Ribeiro, o CIC. No velório, ontem à tarde, na Ofebas, os amigos lamentavam não ter sido homenageado pelo time de seu coração. O sepultamento ocorreu no final da tarde, no Cemitério Pax.
No ano 1996 Binho fundou o projeto social Barça-Unimed, em que centenas de crianças de 4 a 14 anos participavam das atividades da escolinha de futebol do CA Barcelona e, além de noções de cidadania, recebiam atendimento médico oferecido pela Unimed, da qual o ex-jogador foi corretor. Seu falecimento deixa uma lacuna no esporte e nas atividades de Responsabilidade Social da cidade.
Fonte: SZS Assessoria de Imprensa