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18 de Março de 2010 | 00h00

523 pessoas passaram pela campanha Proteja seus rins, controle o diabetes, promovida pela Unimed Sorocaba

Durante esta quinta-feira, dia 11, 523 pessoas passaram pela unidade do Campolim do hipermercado Extra para participar da campanha Previna-se, promovida pela Unimed Sorocaba com o apoio da Sociedade Brasileira de Nefrologia.

O objetivo da atividade era celebrar o Dia Mundial do Rim, informando sobre a doença renal crônica (DRC) e a importância de sua prevenção, especialmente na prevenção e controle do diabetes, a principal causa desta patologia. Das 11 às 21 horas, uma equipe multiprofissional da Unimed Sorocaba esteve no local para informar, esclarecer e aferir os Índices de Massa Corporal (IMC), Pressão Arterial (PA) e glicemia capilar da população presente, além de dar orientações médicas para aqueles que apresentassem alterações nestes exames.

As doenças renais têm causas diversas que podem levar à perda completa da função dos rins se não forem descobertas e tratadas em tempo. Os rins são os responsáveis por manter a pressão arterial em níveis adequados, filtrar o sangue, eliminar as toxinas, controlar a quantidade de sal e água no corpo, além de produzir hormônios importantes para evitar anemia e doença óssea.Os sinais que podem indicar que a pessoa é portadora de uma doença renal são: pressão alta, inchaço (sobretudo no rosto e tornozelos), sangue na urina, cólica renal causada por cálculos, indícios de infecção urinária, palidez cutânea e fraqueza.

Porém, nem sempre há manifestações clínicas no início da doença renal. Para manter os rins saudáveis é importante controlar o peso, manter uma dieta saudável, fazer exercícios físicos regularmente, consultar um médico anualmente, não fazer uso exagerado de anti-inflamatórios, conhecer o histórico familiar de doenças renais, monitorar a pressão arterial e a taxa de colesterol, não fumar, nem abusar de bebidas alcoólicas e informar-se sobre a doença renal. Responsável pela campanha, o médico nefrologista Ricardo Augusto de Miranda Cadaval, representante do Comitê de Especialidade de Nefrologia da Unimed Sorocaba classificou esta segunda edição da campanha como sendo um sucesso.

Sobre a DRC

A doença renal crônica (DRC) é um grande problema de saúde pública mundial. Nos últimos 25 anos, enquanto a população mundial cresce em torno de 1,5% ao ano, o número de indivíduos em diálise ou transplante renal tem aumentado mais que 8% ao ano. Estimativas da DRC nos Estados Unidos de 1999 a 2004, indicaram que 13% da população (26,3 milhões de pessoas, baseada no senso de 2000) tem DRC nos estágios 1 a 4 (máximo de 5).

 Levantamentos epidemiológicos sugerem a existência atual de aproximadamente 1 milhão de pessoas com DRC estágio 5, que necessitam de diálise em todo o mundo. As projeções indicam, ainda, que esse número deverá duplicar nos próximos anos.Segundo a Sociedade Brasileira de Nefrologia, cerca de dois milhões de brasileiros apresentam algum tipo de disfunção renal, mas 70% deles nem suspeitam que estão doentes. Não sabem que tem esta doença porque ela não costuma ocasionar sintomas, a não ser em fases muito avançadas. Em muitos casos o diagnóstico precoce e o tratamento da doença nas suas fases iniciais podem ajudar a prevenir que a doença progrida para fases mais avançadas.

Como a doença renal muitas vezes está associada com diabetes, pressão alta e doenças do coração, o seu tratamento também ajuda a evitar outras complicações como infarto do miocárdio, insuficiência cardíaca e derrames. Por isso, a importância de conhecer algumas coisas a respeito da doença renal e como detectá-la e preveni-la.O diabetes mellitus e a hipertensão arterial são as principais causas doença renal crônica no mundo todo. Diversas outras desordens também causam insuficiência renal crônica: nefrite, infecção urinária de repetição, pedra nos rins e uso crônico de medicamentos tipo anti-inflamatórios.

A forma mais simples, prática e barata de detectar a doença renal crônica é através da realização do exame da creatinina. A creatinina é uma substância do sangue que é filtrada pelos rins, por isso o seu aumento no sangue significa que há uma diminuição da função dos rins. Com a dosagem da creatinina no sangue e através de fórmulas simples, pode-se avaliar de forma mais precisa qual o grau de funcionamentos dos rins e acompanhar sua evolução, consulta a consulta.

A maioria dos indivíduos com doença renal crônica, principalmente nos fases iniciais são subdiagnosticados. A detecção precoce é essencial e permite um tratamento adequado antes que o dano renal progrida demasiadamente e ocorram complicações graves e irreversíveis. O primeiro passo para o tratamento da doença renal crônica é determinar sua causa.

Para os indivíduos com diabetes mellitus, a manutenção da glicemia de jejum abaixo de 110 mg/dl e o controle da pressão arterial para os hipertensos, que devem mantê-la abaixo de 13 por 8, são ações essenciais para a prevenção do surgimento da doença renal crônica e na sua desaceleração. O mais importante é que a doença renal e suas complicações podem ser facilmente identificadas e o seu tratamento pode evitá-las. Algumas medidas simples são capazes de detectar se você tem doença renal ou se tem maior risco de ser portador da mesma. Basta medir a pressão arterial e pedir ao seu médico para fazer um exame de urina e dosagem da creatinina no sangue.

Fonte: SZS Assessoria de Imprensa


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