Quando é hora de procurar o Pronto Atendimento Pediátrico do Hospital
O pronto atendimento pediátrico do Hospital Dr. Miguel Soeiro está sempre preparado para atender qualquer eventualidade, porém nem todo problema de saúde é necessário submeter crianças em um ambiente tão contaminado que é a emergência de um hospital.
É comum em muitas situações os pais ficarem ansiosos e levarem seus filhos por problemas que poderiam ser resolvidos em ambulatório, com o pediatra de confiança ou através do PA em consultório (3332-9088) e a Agenda On‐line disponível no site www.unimedsorocaba.coop.br, no qual a criança passa no mesmo dia em um dos inúmeros pediatras credenciados em seu próprio consultório.
Quando isso acontece:
- Toda a equipe de atendimento fica sobrecarregada, e isso, somado a insatisfação pelo tempo de espera, pode levar a um ambiente de conflitos.
- A insatisfação pelo tempo de espera é inevitável, pois as crianças de risco têm prioridade no atendimento, uma vez que durante a espera seu estado pode piorar.
- A sala de espera para atendimento tem crianças com diversos tipos de doenças infectocontagiosas, podendo a criança que vai por uma queixa não urgente ou pouco urgente vir a pegar doenças mais graves.
Porque alguns pacientes são atendidos antes no hospital mesmo chegando depois?
O atendimento hospitalar não obedece à hora de chegada, mas sim ao risco que as condições do paciente causam. Assim, quanto ao risco, os pacientes são classificados em:
- Emergência: quando o paciente corre risco de morte.
- Muita Urgência: quando o paciente corre risco de piora iminente, se não for avaliado em alguns minutos.
- Urgência: quando o paciente tem risco de piorar caso espere mais de uma hora.
Na presença de outras crianças com maior risco, os pacientes pouco urgentes ou não urgentes podem esperar sem risco. Estas crianças são beneficiadas com a agenda online uma vez que o atendimento ocorre em consultório e com horário marcado, permitindo aos pais organizarem‐se para isso.
Quais são os sinais e sintomas que podem indicar que meu filho necessita de atendimento hospitalar?
Os agravos que devem ser avaliados no pronto‐socorro, incluindo as urgências, são:
- Problemas gerais – febre acima de 37,8C em crianças menores de três meses de idade e febre a partir de 38,5C em crianças entre três meses a três anos de idade.
- Problemas respiratórios – respiração rápida, falta de ar, dor no peito ou nas costas para respirar, lábios arroxeados.
- Gastrointestinais ‐ vômitos incontroláveis (mais de três episódios em uma hora), mesmo após a criança ser medicada, vômitos e diarreia que levam à desidratação, o que pode ser percebido pela diminuição da quantidade de urina.
- Acidentes domésticos – intoxicações por ingestão de medicamentos ou substâncias químicas ou plantas.
- Quedas e traumas com cortes ou dor intensa ao movimento.
- Queimaduras, engasgos com perda de respiração.
- Sistema nervoso ‐ traumas na cabeça, principalmente em crianças menores de dois anos de idade, que caíram de uma altura maior que um metro ou rolaram mais de cinco degraus de uma escada e apresentam ¨galos ¨, em qualquer região da cabeça. E sinais de alerta como tentar acordar a criança e não conseguir, vômitos frequentes, desmaios, desorientação. Convulsões.
- Alteração do nível de consciência: sonolência excessiva sem explicação, irritabilidade sem causa aparente, desorientação e dores intensas que limitam a atividade da criança.
- Exacerbação ou piora de doenças antes controladas (ex: crises de asma, descompensação diabética, hipertensão...).
Pacientes com problemas crônicos devem buscar atendimento ambulatorial em consultório. Apenas nos casos em que o problema crônico está em uma fase aguda, o emergencista resolverá a questão da urgência e posteriormente encaminhará para investigação e/ou seguimento no consultório.