A doação de órgãos no Brasil

Com a pandemia da COVID-19 aprendemos a esperar pelo dia em que nossa vida voltará ao normal.

No Brasil, mais de 45 mil pacientes esperam muito mais tempo por um transplante. Pela chance real de continuar a viver.

No entanto, no primeiro trimestre de 2021, o número de doadores de órgãos e tecidos caiu 26%, em comparação com o mesmo período de 2020. Um reflexo da pandemia e da não autorização familiar.

Para ser um doador não é necessário nenhum cadastro ou documento, basta comunicar os familiares de primeiro ou segundo grau (pai, filho, irmãos, avós, cônjuges) para que eles autorizem a doação.

Doar órgãos é uma forma de manter uma parte de nós viva, um gesto que permite que outras vidas ganhem uma nova chance.

Compartilhe Vida. Diga Sim. Doe Órgãos.


*Dados da Associação Brasileira de Transplantes (ABTO)


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Desde 2020, a pandemia da COVID-19 vem causando um impacto significativo no número de doadores de órgãos e tecidos, motivados em parte pela redução do número de leitos de UTI e de equipes que realizam transplantes em todo o país.
Com a pandemia vários procedimentos foram elaborados para assegurar a segurança nesse ato de amor, como:

- Não podem ser declarados doadores vítimas de morte encefálica com COVID-19 confirmada ou com Síndrome Respiratória Aguda Grave (Sars).
- Obrigatoriedade de testes do tipo RT-PCR em doadores e receptores.
- Alas separadas para o transplante.

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sua decisão

Pela legislação brasileira, só é possível a retirada de órgãos e tecidos de uma pessoa falecida se a família autorizar. Para garantir que o seu desejo de ser doador(a) seja respeitado, informe sua decisão agora. Envie esta mensagem para seus contatos.

"Eu apoio a campanha de Doação de Órgãos e Tecidos e me declaro Doador(a)! Saiba mais sobre a campanha e seja um Doador também. #compartilhevida http://unimed.me/digasim"


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Diga Sim. Doe Órgãos.


O seu sim é uma forma de manter uma parte de você viva, um gesto que oferece uma nova chance a alguém. Assista ao filme da campanha e reflita sobre como a doação de órgãos pode fazer a diferença na vida de muitas pessoas.

Perguntas frequentes

Quer saber mais sobre doação de órgãos? Veja aqui as respostas para as principais dúvidas sobre o assunto.

Qual a importância de doar órgãos?

A doação de órgãos é tão importante no país, pois é um ato de generosidade, amor e solidariedade capaz de salvar muitas vidas e sem que haja interesse financeiro envolvido. Segundo define a legislação brasileira, nem o doador nem sua família podem receber nenhum valor financeiro por sua atitude de doar, assim como o receptor não precisa nem deve pagar para receber o órgão ou tecido doado. Para se ter uma ideia da grande fila de espera de pacientes por uma doação de órgão, de acordo com os dados divulgados pela Associação Brasileira de Transplantes de Órgãos (ABTO), existia, até junho de 2020, mais de 40 mil pessoas na fila de espera aguardando para receber órgãos como rim, fígado, coração, pulmão e córnea. No mesmo período, 1.384 pessoas dessa fila faleceram antes que pudessem ter acesso ao transplante.

Quais tipos de órgãos é possível doar?

Podem ser doados vários órgãos (rim, fígado, coração, pâncreas e pulmão) e também vários tipos de tecidos (córnea, pele, ossos, válvulas cardíacas, cartilagem, medula óssea e sangue de cordão umbilical).

Quem pode ser doador?

Existem dois tipos de doadores: os doadores vivos e os doadores já falecidos. No caso de órgãos como o rim, parte do fígado e da medula óssea, a doação pode ser feita em vida. Mas, para doação de órgãos ou tecidos de uma pessoa já falecida, é preciso que haja a confirmação do diagnóstico de morte encefálica. Doações de órgãos ou tecidos de pessoas falecidas somente podem ser realizadas perante autorização da família, seguindo o que determina a lei.

O que é preciso fazer para ser doador de órgãos?

Como a autorização para a doação de órgãos de pessoas falecidas é dada pela família, é muito importante que a pessoa, em vida, comunique a família sobre sua intenção de se tornar doador e dialogue com ela a respeito. Conhecer esse desejo manifesto pela pessoa em vida poderá ser determinante para que a família, num momento tão delicado como é a perda de um familiar, faça valer a sua vontade e permita a retirada dos órgãos.

Quem na família pode autorizar a retirada de um órgão?

A autorização deverá ser do cônjuge, do companheiro ou de parente consanguíneo, de maior idade e juridicamente capaz, na linha reta ou colateral, até o segundo grau, e firmada em documento subscrito por duas testemunhas presentes à verificação da morte. A norma que define essa responsabilidade é o decreto nº 9. 175, de 18 de outubro de 2017, Seção II, Do Consentimento da Família, Art. 20.

Para quem vão os órgãos doados?

Existe no país uma lista de espera única para cada órgão ou tecido organizada no âmbito estadual e nacional, que reúne todos os casos de pessoas que estão aguardando um transplante de órgãos e tecidos. Além do tempo de espera, a escolha do receptor que irá receber o órgão levará em conta a compatibilidade entre ela e o doador, que é definida por meio de exames laboratoriais.

Quando são doados órgãos de uma pessoa falecida, é possível notar alguma deformidade no corpo que será velado pela família?

Não. Após a retirada do(s) órgão(s) para doação, é feita uma reconstituição do local de forma que não fique aparente este procedimento. Assim, o corpo permanece com o mesmo aspecto que tinha antes da retirada do órgão.

O diagnóstico de morte encefálica garante que não será retirado nenhum órgão antes que o paciente esteja de fato sem vida?

Ninguém é doador sem que tenha o diagnóstico de morte encefálica confirmado, por isso, é seguro ser doador de órgãos e tecidos no País. Esse diagnóstico é regulamentado pelo Conselho Federal de Medicina na Resolução nº 2.173, de 23 de novembro de 2017. Deste modo, a constatação da morte encefálica deverá ser feita por médicos com capacitação específica, observando o protocolo estabelecido. Para o diagnóstico de morte encefálica são utilizados critérios precisos, padronizados e passíveis de serem realizados em todo o território nacional saude.gov.br/saude-de-a-z/doacao-de-orgaos



Centro de transplantes do
Hospital Dr. Miguel Soeiro

O Centro de Transplantes do Hospital Dr. Miguel Soeiro, pertencente à Unimed Sorocaba, é uma importante referência nacional para os procedimentos de transplante de órgãos. Até setembro de 2021, foram realizados 1.485 transplantes de órgãos como rim, fígado e coração, além de tecidos como córnea, ossos e medula óssea (autólogo e alogênico). Muitos deles foram feitos com recursos do Sistema Único de Saúde (SUS), beneficiando pessoas que não eram clientes da Unimed Sorocaba.

O HMS tem um centro de transplantes preparado para atender e oferecer o melhor tratamento aos pacientes que necessitam de transplante dentro das

diversas modalidades oferecidas. Com conceito inovador baseado nas boas práticas internacionais de assistência diferenciada e com os melhores resultados de transplantes do país.

Contamos com uma unidade de internação equipada com oito leitos, todos com filtro HEPA (High Efficiency Particulate Air Filter), pressão positiva para remoção física de partículas para filtragem do ar, que são essenciais para o transplante de medula óssea e também usado para as demais modalidades de transplantes. Além de uma moderna unidade de terapia intensiva com recursos para os procedimentos de

transplantes de alta complexidade. A equipe multiprofissional qualificada e especializada nas diversas modalidades de transplante oferecidas conta com médicos onco-hematologistas, cirurgiões de transplante hepático, hepatologista clínico do transplante hepático, nefrologistas do transplante renal, cirurgiões do transplante renal, anestesistas especializados em transplantes, enfermeiros, farmacêuticos, assistentes sociais, profissional de odontologia, nutricionistas, psicólogos, fisioterapeutas e fonoaudiólogo, sendo uma equipe humanizada para atender os pacientes transplantados na instituição.


Veja quais os tipos de transplantes já realizados

Córnea: 830

Figado: 234

Fígado-rim (transplante duplo): 03

Rim (doador falecido): 16

Rim (intervivos): 4

Medula Óssea Autólogo: 302

Medula Óssea Alogênico: 28

Coração: 21

Ósseo (tecnicamente denominado tecido ósteo-condro-fáscio-ligamentoso): 47

ENCAMINHAMENTO
Para saber mais sobre o Centro de Transplantes do Hospital Dr. Miguel Soeiro, entre em contato pelos seguintes canais de comunicação:

CENTRO DE TRANSPLANTES
15 3229.3000 - ramal 3742 ou 3026

ORÇAMENTOS/NEGÓCIOS
15 3229.3000 - ramal 3762
Whatsapp 15 99692.7966

ACREDITAÇÃO E CERTIFICAÇÕES
Esses e outros diferenciais têm trazido ao nosso Hospital uma série de reconhecimentos e premiações.